sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Day 17 — Someone from your childhood

Minha infância foi repleta de princesas..contos de fadas…mundos cor de rosa…acho que isso fez um pouco minha mente sentimentalista e fantasiosa...

Dificil escolher alguém...talvez a Xuxa, porque querendo ou não ela marcou minha infância assim como marcou a infância da maioria das crianças da década de 80. meu sonho era ser paquita ou ir no programa da Xuxa e mandar um beijo pra minha mãe, pro meu pai e especialmente pra Você!! Haha

Depois veio a fada Bela que era vivida pela Angélica, eu morria de medo de dar o primeiro beijo porque na minha mente infantil eu também era uma fadinha e se eu desse meu primeiro beijo eu ia perder meu encanto.

Coisas de crianças...rs

Mas dentro todas as princesas encantadas da Disney, entre chiquititas, sakuras, Power rangers rosa existia uma personagem que eu amava...que eu não cansava de assistir o filme e até hoje eu sei todas as músicas de cor. A Bela da Bela e a Fera. A sensibilidade, o amor pelo que existe além da aparência tudo isso me fascinou nela. Se apaixonar pelo príncipe encantado lindo, num cavalo branco que te salva do dragão é tão fácil NE. Mas se apaixonar verdadeiramente, por uma fera, que leva no peito um coração despedaçado, mas que é capaz de um amor incondicional isso não é pra todas. Pedir uma rosa de presente e estar disposta a sacrificar a própria vida por quem ama. Estar além do seu tempo abrindo mão de um casamento fabuloso na época pra viver seus sonhos. Isso não é para qualquer princesa... Essa era a Bela...tão doce, meiga, e ao mesmo tempo tão forte e determinada. Ainda bem que foi nela que me inspirei na infância. Acho que isso fez uma grande mudança em minha vida. Claro que eu erro com as pessoas e é óbvio que elas também erram comigo, mas aprender a ver além das aparências e a dar valor em pequenos gestos, em coisas insignificantes materialmente, mas que fazem muita diferença na alma das pessoas. A lutar pelos meus sonhos, contrariando expectativas e vivendo a minha maneira.

“O monstro que se apaixona pela dama e que, em razão de sua deformidade, comete atrocidades. Mas não qualquer atrocidade. O monstro não é mau; é vítima. E a atrocidade é uma resposta a seu desespero, seu medo, seu isolamento. Por tudo isso, por explicitar de modo tão maduro as sutilezas de conflitos existenciais genuinamente humanos, esta é, não há qualquer dúvida, o maior clássico Disney.”

“Este filme mostra que a verdadeira beleza não é aquela que está a nossos olhos mas sim aquela que sintimos no coração...”


Nenhum comentário:

Postar um comentário