quarta-feira, 11 de maio de 2011


Com o tempo eu percebi que eu era apenas uma tabela do tempo,
Eu continuei...quem morreu foram os sonhos...
Os dedos cruzados, maravilhas dos sonhos ontem sonhados .
A alma hoje suspira em paz
Acabei virando uma sombra no concreto feito de flores,
Gotículas de neblina que caem nas manhas de inverno
Pequena chuva difusa no vento em manhãs de sol,
Um passarinho me contou um dia que tenho asas
E que posso abri-las quando quiser e ver as maravilhas que o mundo tem pra mim,
Mas as vezes o que eu queria mesmo era um refugio, um abrigo...
Sinto-me só...
Vejo a felicidade denotando-se a milhas de distancias,
Vejo com brilho nos olhos as palavras não ditas
Mas gritadas em cada batimento cardíaco acelerado...
Estou reconstruindo meu conceito de vida...
E depois, bem depois da tempestade
Eu vou deitar na grama e olhar pro céu,
Vou fazer das constelações o meu castelo,
Vou abrir as asas escondidas e voar,
Vou fazer tudo ser eterno, forte, real
Continuo e duradouro...
Vou viver...
Vou ser arquiteta da minha grande obra de arte!

FOREVER YOUNG!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário