sábado, 18 de junho de 2011


Quando me perguntam sobre como eu me vejo eu sorrio e respondo,
meu cabelo tem vontade própria, todo dia acorda diferente e em dias de chuva ele fica meio elétrico.
Preciso adotar o tema DIETAS JÁ.
Minha bunda vai demorar a ficar dura como a de alguma panicat.
Não tenho dinheiro pra plástica.
Escrevo do meu jeito, meio certo, meio errado, meio meu.
Não sou famosa e também não pretendo ser, prefiro a vida atrás das câmeras.
Minha inteligência às vezes faz greve e minha delicadeza e profundidade muitas vezes faz feriadão, principalmente quando alguém me irrita e eu solto aquela máxima: “sou mais macho que muito homem”.
Maturidade, sabedoria e calma só aparecem depois de alguns berros, suspiros e banhos gelados. Além de tudo, estou longe de ser atleta.
Sou quase normal, semi legal.
Mas nunca desejei o mal.
Não consigo odiar.
Mesmo.
E olha que já tive motivos para odiar algumas pessoas.
Não odeio.
Sinto raiva, sim, então eu grito, brigo, xingo (a pessoa ou o vento).
Depois passa, vira poeira, vira nada.
Tem coisa que sacode a gente que nem ventania.
Depois vai embora e deixa uma grande bagunça.
A gente ajeita com cuidado e depois fica tudo certo.
Não piso e não passo por cima de ninguém,
posso ter novecentos e noventa e nove defeitos, mas nunca na minha vida passei por cima de alguém para me dar bem, acho isso coisa de gente sem caráter . E caráter é uma coisa importante, aprendi isso desde pequena.
Acho que quando a gente nasce já tem aquela coisa do bem ou do mal.
Por mais que você cresça e aprenda aquilo sempre vai ser mais forte, vai gritar dentro de você.
E o que grita dentro de mim é uma coisa boa.
Não tenho vocação para ser santa nem freira,
mas procuro pelo menos ficar em paz comigo e com os outros,
e assim que eu me vejo ...simples né?

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