sexta-feira, 9 de abril de 2010



e então um belo dia agente acorda...


ve que o mundo não cria amores nem romances perfeitos e que nada parece ser o que realmente é....vc percebe que seu amor não é o bastante e que a tristeza que existe em seu peito não significa nada...e vc chora...vc sofre...sozinha....

num dia frio de abril vc se ve perdida em meios a confusões...a lençois...pijama e bichinhos de pelúcia...e sente sua alma escorrendo pelos dedos batendo na tecla de um computador...única companhia pra uma noite fria...

enquanto vc escreve suas lagrimas vão embaçando sua vista...mais isso não importa já que vc deixa seu coração ditar as palavras...sua alma escorre pelos dedos agéis na tecla e vc começa a sentir a angústia esvaziando seu ser....

a dor de sentir que o sentimento mais belo da humanidade apodrece dentro de vc...mas ele ainda está vivo porque faz doer...se não doesse as coisas não seriam assim e você não sofreria...mas vc sente apodrecendo...deixando de ficar vermelho pra ficar cinza...morrendo talvez

insuficiencia respieratória?
parada cardiovascular?
AVC?
hemorragia interna?
...

sinto meus ouvidos quietos esperando o tumulo se abrir....a musica parar...e meus pulmões respiram em paz...e cada minuto que passa vou sentindo meu ser se esvaziar como o ar que sai pela minha boca...ar quente nesse ambiente gélido...e com o passar dos minutos algo vai morrendo dentro de mim...e eu vou nascendo de novo...uma constante roda viva...

aprendi...aprendi..aprendi...

o amor esta naquilo que valhe a pena ser amado...e nada vale a pena ser amado a não ser seu cachorro..seu gato...sua flor...a plantinha do quintal...as rosas que estão nascendo..a mãe natureza...só isso vale a pena se amar e cuidar...fazer com que amanheça cada dia mais bela...

basta de coisas cruéis ditas na beira do ouvido...basta de destruição dentro de mim...o sentimento morre....o coração para..as palavras se calam...as lagrimas secam...minha alma? deixei aqui nessas linhas....

os dedos param....

acabei de morrer com uma overdose de você...

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