sábado, 5 de setembro de 2009




Selando a luz
Não há nada pra ver
Assim como uma vida milagrosa
Começa com a dor
Para sempre assim será

Fecho meus olhos
Os trovões não cessarão
Me arrastando até a margem
Eu cedo e choro
Lágrimas no fundo do rio
Oh! De volta ao mar...

Grito alto
Movendo em frente
Cavalgo os cavalos da justiça
Clamores pelas virtudes dos homens.

Caído e exausto
Perdendo a cabeça
Como num sonho você está retornando
Voltando dos mortos - acordado!
As sombras desaparecerão um dia

Todos os heróis caem
Derramando seu sangue na terra
De algum modo sonhando
Que as divindades ergam-se
Heróis caem
Com seus corações em suas mãos
Construindo seus castelos na areia

Assombrado por núvens pesarosas
Um trovão me espantando
Uivando como um lobo da montanha
Guerreiros estão guiando o caminho

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