sexta-feira, 26 de junho de 2009

Canção Noturna



Misterioso luar de fronteira
Derramando no espinhaço quase um mar
Clareando a aduana
Venezuela, donde estás?
Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar.
Minha camisa estampada com o rosto de Elvis
A minha guitarra é minha razão
Minha sorte anunciada
Misteriosamente a lua sobre nada

não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar
espalhe por aí boatos de que eu ficarei aqui...

Vem, mamacita, doida e meiga.
Sempre o âmago dos fatos
Minha guerra e as flores do cactos
Poema, cinema, trincheira.

Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar
Um cego na fronteira, filósofo da zona.
Me disse que era um dervixe
Eu disse pra ele, camarada:
Acredito em tanta coisa que não vale nada


Não sei por que nessas esquinas vejo seu olhar
Velejando, viajando sol quarando
Meu querer, meu dever, meu devir
E eu aqui a comer poeira
Que o sol deixará...

EM TODAS AS ESQUINAS QUE PARO É SEU OLHAR QUE PROCURO EM CADA ROSTO...EM CADA FACE...UM POUQUINHO DE VC..EU AINDA VOU MORRER DE SAUDADE!!!!

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