quarta-feira, 13 de junho de 2012


Tento dormir, mas não consigo
A névoa da madrugada entrou em meu quarto e me trouxe calafrios
O meu rosto úmido pelas lágrimas que ainda insistiam em cair foi congelando
Suas palavras ecoam em minha mente como uma velha canção conhecida...
Tudo acabou...acabou...
Como num ciclo minutos depois tudo se reinicia...
A roda gira
O Coração sangra
A alma sofre
O amor morre e renasce
Por quanto tempo?
Não sei...
Me afogo na melodia que toca embalando meu sofrimento
Vou me deixando levar caindo em desespero em meio à solidão.
O primeiro ato acaba, sendo aplaudido pelo público
Que sem saber da dor em meu peito saúda a ópera dos sonhos.
E eu me preparo,
Mas um ato se inicia
Mas uma dor
Mas uma marca enraizada num peito já sem vida.

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