quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Amor...estranho amor...



Sinceramente não sei se o amor pode surgiu de um olhar perdido,
de uma ação despropositada
ou de um pensamento seguido.
Não sei dizer se ele surge somente com o tempo,
com o cuidado da rotina e, com ele,
a certeza da verdade.
Querer saber apenas de uma pessoa,
as agonias de não estarem juntos,
vontade da sua voz.
Seria o amor um tipo de individualismo,
que procura eliminar todas as dores?
"Querido mate em mim as vontades para que eu não tenha tempo de tê-las,
pois me satisfarei instantaneamente e não as terei mais. "
Ter a coragem de arriscar tudo por um gesto,
um sorriso torto,
uma palavra engasgada.
Acho que meu mal-jeito com o amor me tornou uma pessoa capaz de suportar a própria solidão.
Desabo com um abraço e por ele perco horas com olhares na janela.
Acabo-me no mínimo dele, mesmo que nunca mais, se é tempo que nos falta...

saudades...

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