quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Minha diva....



Se hoje fala-se tanto em Madonna, Britney Spears, Lindsay Lohan e Megan Fox, a razão atende pelo nome de Marilyn Monroe. Primeira grande celebridade do showbizz, ela é a tradução exemplar do que é célebre.
Afinal, hoje em dia são feitas celebridades em pacotes, em padrões contestáveis da sociedade. A banalização da fama chega a ser prejudicial aos grandes mitos do entretenimento. Para recuperar o real significado de prestígio e glamour, nada mais justo do que retornar ao passado e relembrar a trajetória de Marilyn.
Neste 5 de agosto completa-se 47 anos de sua misteriosa morte. Porém, foi a grande estrela de sua geração. Talvez nem tanto pelo talento, mas sim pela capacidade de atrair a atenção do público e dos flashes. Uma vida sofrida, cheia de escândalos, sucesso e amantes foi o recheio certo para dar início ao que chamamos hoje de colunismo de celebridades.
"Eu sabia que eu pertencia ao público e ao mundo, não pelo fato de ser talentosa ou até mesmo bonita, mas porque eu nunca pertenci a nada ou a ninguém", afirmou Marilyn, em entrevista pouco antes de sua morte.
Após 47 anos de sua morte, o mundo ainda não presenciou um novo "furacão loiro". Ela deu sentido ao título de celebridade e fez escola pelo mundo. Deixou de ser um nome e passou a ser um tema presente em ensaios de moda, ícones da sensualidade, Hollywood, etc. Todos querem ser um pouco Marilyn Monroe.
O início
Mas ela não nasceu Marilyn Monroe. E sim Norma Jeane Baker, que veio ao mundo no dia 1º de julho de 1926, em Los Angeles, Califórnia. Filha de Gladys Baker e pai desconhecido, a menina viveu boa parte de sua infância em orfanatos e casas de família. Sua mãe sofria com problemas psicológicos e foi internada em uma instituição mental. Aos 16 anos, Norma Jeane resolveu se casar com Jimmy Dougherty, de 21 anos, para não precisar voltar ao orfanato.
A carreira artística de Norma Jeane iniciou quando o fotógrafo Davis Conover a descobriu trabalhando na fábrica Radio Plane Munition. Em menos de dois anos ela já havia se tornado uma modelo profissional e estampado várias capas de revistas.
Sonhando com a fama, ela passou a estudar a vida de atrizes como Jean Harlow e Lana Turner. Inscreveu-se em um curso de teatro e se divorciou de Jimmy para assinar seu primeiro contrato com a Twentieh Century Fox, em 1946. Ali começava a nascer a artista.
Ganhando um pouco mais de US$ 120 por semana, Norma Jeane tingiu o cabelo de loiro e mudou seu nome artístico para Marilyn Monroe. Depois de algumas participações em filmes, a moça recebeu muitos elogios por sua atuação em "All About Eve" ("A Malvada"), ao lado de Bette Davis. A partir dali, Marilyn participou de várias produções conquistando o público com seu jeito de menina inocente e seus lábios de mulher fatal.
Um dos papéis mais memoráveis de sua carreira foi em "Gentlemen Prefer Blondes" ("Os Homens Preferem as Loiras"). Marilyn foi eleita a melhor atriz iniciante de 1953 e já havia conquistado Hollywood. Em 1954, Marilyn voltou a trocar alianças, desta vez com o jogador de beisebol Joe DiMaggio. No início de seu relacionamento, a bela declarou que ainda não sabia se estava apaixonada por ele. "Mas eu sei que eu gosto dele mais do que qualquer homem que já conheci", disse à imprensa na época.
Sua fama de símbolo sexual acabou fazendo com que o casamento terminasse nove meses depois. O casal continuou a amizade.
Disposta a provar que era muito mais do que uma loira sensual, Monroe mudou-se para Nova York e voltou a estudar teatro. Em 1956, ela abriu sua própria produtora, a qual levava seu nome.
Com "Some Like It Hot" ("Quanto Mais Quente Melhor", de 1959) a atriz conquistou um Globo de Ouro como melhor atriz de comédia. Antes do prêmio, em 1956 ela havia se casado com o dramaturgo Arthur Miller. A personagem Roslyn Taber de "The Misfits" ("Os Desajustados") foi escrita especialmente por Miller para sua esposa. Porém, a união terminou em 1961.
Em 1962, Marilyn foi escolhida pelo Globo de Ouro como a personalidade feminina favorita do cinema mundial. No dia 5 de agosto do mesmo ano, Marilyn Monroe morreu aos 36 anos enquanto dormia na sua casa em Brentwood, Califórnia. Dizem que foi abuso de remédio, mas teorias surgiram. Desde assassinato pela Máfia até vingança do ex-presidente John Kennedy, que teria tido um caso com a loira.
CURIOSIDADES
- Uma dos momentos mais marcantes de Marilyn Monroe aconteceu fora de cena. Atrasada para homenagem ao presidente dos Estados Unidos, na época John Kennedy, ela surgiu sexy em longo vestido de seda surpreendendo a plateia. Iluminada por um canhão de luz, Marilyn apareceu cantando "Happy Birthday" com uma voz extremamente sensual.
- Marilyn Monroe era uma figura curiosa e sabia disso. Um de seus charmes era falar dela mesma na terceira pessoa, no melhor estilo: "Não, Marilyn não faria assim".
- Em 1999 foi eleita a mulher mais sensual do século 20 pela revista "Playboy" e a mais sexy do mundo pela "People".
- Elton John gravou a música "Candle in the Wind" em homenagem a Marilyn Monroe. Madonna também se inspirou no ícone do cinema e lançou a música "Material Girl" baseada na performance da atriz em "Diamonds Are Girls Best Friends".
- No filme "The Seven Year Itch" ("O Pecado Mora ao Lado"), Marilyn marcou o imaginário de todos durante uma cena a qual seu vestido é levantado pela ventilação do metrô. A produção rendeu o prêmio de Melhor Atriz Estrangeira na Academy Award britânica.

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