São três horas da manhã... Acordo!
A borboleta rosa despenca do espelho para o chão,
Como num sonho em linha reta ela desce pairando.
Assusto...
“Quem está aí?”
Escuro...
Na rua os cachorros latem,
Algo errado no ar...o ar está parado...
Pesado
Sonolento!
O que há meu Deus, não me deixa agora!
Eu chamo, o silencio responde...
Fecho os olhos...uma respiração na minha face!
Abro os olhos com medo...
Não há ninguém...
Três e meia...ainda não durmo!
Levanto...coloco a borboleta na mesa com cuidado.
Abro a porta, ando pela casa...
Sonâmbula?
Volto ao quarto...deito...fecho os olhos...
Há alguém ali...eu sinto!
Não durmo...
Não olho a janela, pois sei que ele está ali parado, me esperando!
Não quero vê-lo...
Espero o dia clarear...e durmo!
No outro dia me recordo
Um pesadelo...apenas o mesmo pesadelo de todas as noites!
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