segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Oi meu amor mais lindo de todos!!!
Ele é diferente. Ele não é só um cara. Ele te ouve como se te entendesse, fala como quem soubesse o que dizer e não diz nada muitas vezes, porque ele entende os silêncios. Ele existe. Você sabe que seriam bons amigos, bons parceiros, bons inimigos, mas você prefere ser a garota dele. E sabe que serão importantes na história um do outro para sempre, independentemente de tudo que estiver pra acontecer. Porque ele não é só um cara. Você não quer mais só um cara. E ele é tudo que você quer. Hoje e sempre...
“Para os Bruxos que celebram no Hemisfério Norte é o Sabá de Samhain, o deus Sol está morrendo, o inverno se aproxima...
Para os Bruxos que celebram no Hemisfério Sul é o Sabá de Beltane, o meio da Primavera... a festa da Fertilidade...”.
Que todas as bruxas, os mágicos.
Duendes, fadas,
Arcanjos e querubins,
Soprem e semeiem paz e amor para a humanidade.
Essa é a luz que tudo ilumina...
Canal que faz tudo resplandecer...
FELIZ DIA DAS BRUXAS!
Pra todos nós que temos esse poder maior.
O de SENTIR!
Esse é o brilho de quem acredita que pode melhorar tudo hoje e sempre.
Para sempre e sempre...
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
'Já ouvi várias vezes ah-como-você-lida-bem-com-as-coisas.
Não, não lido.
Sou péssima em lidar "com as coisas".
Sou ciumenta com coisas bobas,
impulsiva pelo menos uma vez por dia,
leio bula de remédio e depois acho que tenho aquele bando de sintomas,
meu dedão do pé não é bonito,
quero tudo do meu jeito e minha cabeça é muito, muito dura.
Não sou uma musa, uma diva, uma entidade, uma mestra.
Sou uma pessoa.
E de vez em quando sou uma pessoa péssima.
Péssima mesmo.
De vez em quando morro de vergonha de mim.
Amo muito, tudo é muito, tudo é exagero, tudo é demais.
Inclusive as dúvidas e as dores”
“Por atrás de tudo, um alguém...
Que pode ouvir o leve murmúrio das folhas secas embaixo dos dedos dos meus pés, o sussurro das asas de um pássaro acima de mim, o oceano - longe, longe à oeste - gemendo contra a praia. Ouvir isso, e nada mais, além da tua doce voz ou o teu mero pensamento. Sentir nada além dos músculos, tendões, e dos ossos, trabalhando juntos em harmonia enquanto os quilômetros desaparecem atrás de mim. Sentir você, o seu olhar, o seu toque, o seu amor, mesmo que pelos teus sonhos e pensamentos, distanciados em corpo, porém em sentimentos sempre estando aqui, sempre estando aonde eu for... Tornando o silêncio em minha cabeça duradouro, fazendo com que eu me transforme. Eu não teria sido o primeiro a escolher essa forma a outra. Todas as histórias dizem que isso acontece com mais frequência do que não acontecem, todas às histórias dizem e se arranham no meu cérebro. O futuro nem sempre é como dito, o futuro é simplesmente destinando por você...
Uma dor diferente.
Uma variação, pelo menos.
A despeito de mim mesmo, mãos tremem, mundo para...
E assim sou...
Uma criatura com instintos muito mais fortes do que as emoções humanas, que agora descobre a cada dia ao seu lado o significado da eternidade...”
(...) O Unicórnio, negligentemente estava se afastando quando deu com os olhos em Alice, fez meia volta no mesmo instante e ficou olhando para ela um longo tempo, aparentando o mais profundo desagrado.
“O que...é...isso?” Disse finalmente.
“Isto é uma criança!” Haigha respondeu animadamente, passando a frente de Alice para apresentá-la e esticando as duas mãos bem abertas em direção a ela com suas maneiras anglo-saxãs. ”Nós a encontramos hoje: tamanho real e duas vezes mais natural.”
“Sempre achei que elas eram monstros fabulosos” disse o Unicórnio. “É viva?”
“Sabe até falar”, disse Haigha, solenemente.
O Unicórnio lançou para Alice um olhar sonhador e disse: “Fale criança.”
Alice não conseguiu conter um sorriso ao começar:
“Sabe, sempre pensei que os unicórnios eram monstros fabulosos também! Nunca vi um vivo antes.”
“Bem, agora que vimos um ao outro” disse o Unicórnio, “se acreditar em mim vou acreditar
“Feito!” disse Alice.
Trecho retirado do livro Alice através do espelho
(...) “Ah, por favor! Há uns juncos perfumados!” Alice exclamou subitamente enlevada. “Há mesmo... e são tão lindos!”
“Não precisa me dizer por favor, por causa disso”, a Ovelha respondeu sem tirar os olhos do seu tricô. “Não fui eu quem os pus ali, não sou eu quem vai tirá-los.”
“Não, mas o que eu quis dizer foi, por favor, podemos esperar e colher alguns?” Alice suplicou. “Se não se importa de parar o barco por um minuto.”
“Como eu posso pará-lo:” perguntou a Ovelha. “Se você parar de remar, ele para por si mesmo.”
Trecho retirado do livro Alice através do espelho
(...) “Você deve ser muito feliz, vivendo nesse bosque e ficando contente quando lhe apraz”. Disse a Rainha Branca
“Só que isto é tão solitário!” disse Alice, melancólica; e a ideia de sua solidão duas grossas lagrimas lhe rolaram pela face.
“Oh não fique assim!” exclamou a pobre Rainha, torcendo as mãos em desespero. “Considere a menina grande que você é. Considere a longa distancia que percorreu hoje. Considere que horas são. Considere qualquer coisa, mas não chore!”
Alice não pode deixar de rir disso, mesmo em meio às lágrimas. “Você consegue parar de chorar fazendo considerações?”
“É assim que se faz”, disse a Rainha com muita decisão; “ninguém pode fazer duas coisas ao mesmo tempo, não é? Para começar, vamos considerar sua idade... quantos anos têm?”.
“Exatamente sete e meio.”
“Não precisa dizer exatualmente”, A Rainha observou. “Posso acreditar sem isso. Agora vou lhe dar uma coisa em que acreditar. Tenho precisamente cento e um anos cinco meses e um dia.”
“Não posso acreditar nisso!” disse Alice.
“Não?” disse a Rainha, com muita pena. “tente de novo: respire fundo e feche os olhos.”
Alice riu. “Não adianta tentar, não se pode acreditar em coisas impossíveis.”
“Com certeza não tem muita pratica”, disse a Rainha, “Quando eu era da sua idade, sempre praticava meia hora por dia. Ora, algumas vezes cheguei a acreditar em até seis coisas impossíveis antes do café da manha.”.
Trecho retirado do livro Alice através do espelho
(...) Alice nesse ponto calou-se um tanto assustada, ao ouvir algo que lhe lembrava do resfolegar de uma locomotiva a vapor perto deles no bosque.
“É só o Rei Vermelho roncando”, disse Tweedledee.
“Com que será que ele sonha?”, disse Tweedledum.
Alice respondeu: “Isso ninguém pode saber.”.
“Ora com você!” Tweedledee exclamou, batendo palmas triunfante. “E se parasse de sonhar com você, onde acha que estaria?”
“Onde estou agora é claro” respondeu Alice.
“Não, não1” Tweedledee retrucou, desdenhoso. “Não estaria em lugar algum. Ora você é só uma espécie de coisa do sonho dele!”
“E se o rei acordasse”, acrescentou Tweedledum, “você sumiria... Puff... Exatamente como uma vela!”.
“Não sumiria” Alice exclamou indignada.
“Você sabe muito bem que não é real”, disse Tweedledum.
“EU SOU REAL!” gritou Alice e começou a chorar.
“Não vai ficar um pingo mais real chorando”, observou Tweedledee.
“Se eu não fosse real”, disse Alice, meio rindo por entre as lagrimas, tão absurdo aquilo tudo parecia, “não conseguiria chorar”.
“Espero que não imagine que suas lagrimas são reais!” Tweedledum interrompeu-a, num tom de profundo desdém.
Trecho retirado do livro Alice através do espelho
(...) “Como é possível que vocês todos possam falar tão bem?” disse Alice às flores, “estive em muitos jardins antes, mas nenhuma flor podia falar”.
“Ponha a mão na terra e sinta” disse o Lírio-tigre, “assim vai saber por quê.”.
Alice obedeceu “É muito dura”, observou, “mas não sei o que uma coisa tem a ver com a outra”.
“Na maioria dos jardins”, explicou o Lírio-tigre, “fazem os canteiros fofos demais... por isso as flores estão sempre dormindo.”.
Trecho retirado do livro Alice através do espelho
“Está ouvindo a neve, Kitty? Soa tão agradável e suave! Como se ágüem estivesse beijando a janela toda do lado de fora. Será que a neve ama as arvores e os campos que beija tão docemente? Depois ela os agasalha, sabe, com um manto branco e talvez diga: Durmam meus queridos, até o verão voltar. E quando eles despertam no verão, Kitty, se vestem todos de verde, e dançam... onde quer que o vento sopre... oh, isso é muito lindo! Gostaria tanto que fosse verdade!”
A Lagarta e Alice ficaram olhando uma para há outra algum tempo em silencio. Finalmente a Lagarta tirou o narguilé da boca e se dirigiu a ela numa voz lânguida, sonolenta.
_Quem é você? Perguntou a Lagarta.
Não era um começo de conversa muito animador. Alice respondeu meio encabulada:
_ Eu... Eu mal sei Sir, neste exato momento... Pelo menos sei quem eu era quando me levantei essa manhã, mas acho que já passei por várias mudanças desde então.
_ Que quer dizer com isso? Esbravejou a Lagarta. Explique-se!
_ Receio não poder me explicar, respondeu Alice, porque não sou eu mesma, entende?
_Não entendo, disse a Lagarta.
_ Receio não poder ser mais clara, Alice respondeu com muita polidez, pois eu mesma não consigo entender, para começar; e ser de tantos tamanhos diferentes num dia é muito perturbador.
_ Não é, disse a Lagarta.
_ Bem, talvez ainda não tenha descoberto isso, disse Alice, mas quando tiver de virar uma crisália... Vai acontecer um dia, sabe... E mais tarde uma borboleta, diria que vai achar isso um pouco esquisito, não vai?
_ Nem um pouquinho, disse a Lagarta.
_ Bem, talvez seus sentimentos sejam diferentes, concordou Alice, tudo que sei é que para mim isso pareceria muito esquisito.
_ Você! Desdenhou a Lagarta, Quem é você?
O que as levou de novo para o inicio da conversa. Alice, um pouco irritada com os comentários tão breves da Lagarta, empertigou-se e disse muito gravemente:
_ Acho que primeiro você deveria me dizer quem é.
_ Por quê? Indagou a Lagarta.
Aqui estava outra pergunta desconcertante, e como não pudesse atinar com nenhuma boa razão, e a Lagarta parecesse estar numa disposição de animo muito desagradável, Alice deu meia-volta.
_ Volte, chamou a Lagarta, Tenho uma coisa importante para dizer.
Isso parecia promissor, sem dúvida; Alice se virou e voltou.
_ Controle-se, disse a Lagarta.
_ Isso é tudo? Quis saber Alice, engolindo a raiva o melhor que podia.
_ Não, respondeu a Lagarta.
Por alguns minutos a Lagarta soltou baforadas sem falar, mas por fim descruzou os braços, tirou o narguilé da boca de novo e disse:
_ Então acha que está mudada, não é?
_ Receio que sim Sir, disse Alice, Não consigo me lembrar das coisas como antes... E não fico do mesmo tamanho por dez minutos seguidos.
(...)
_ De que tamanho você quer ser? Perguntou.
_ “Oh, não faço questão de um tamanho certo”, Alice se apressou a responder; “só que ninguém gosta de ficar mudando toda hora, sabe?”.
_”Eu não sei,” disse a Lagarta. “Acho que deveria estar feliz, se as coisas mudam é porque se tornam diferentes, ficar tudo igual para sempre deve ser bem tediante.”
(...) O Gato dessa vez desapareceu bem devagar, começando pela ponta da calda e terminando com o sorriso, que persistiu algum tempo depois que o resto de si foi embora. “Bem, devo estar ficando realmente louca”, pensou Alice, “já vi muitas vezes gato sem sorriso, mas sorriso sem gato é a coisa mais curiosa que já vi na vida”.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Rainha Alice e seu Cavaleiro Negro
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Sabe o que eu queria agora?
Queria que as quedas fossem mais pequenas
As decepções mais amenas
Que o sofrimento tivesse fim...
Queria que o buraco do Coelho branco se abrisse pra mim!
Queria ter o coração em festa
Rir da piada que me resta
Nesse circo onde o palhaço se entristece!
Acordar amanha sem pressa
Pois o dia enfim recomeça
E a vida não pode parar,
Mas o que me sobra no fundo desse olhar?
Tristeza...
A festa acabou,
da piada ninguém riu
A lona do circo o vento levou,
Só sobrou o palhaço
Com a marca da lágrima na face pálida
Olhando parado pro nada...
Dessa vez, querido, o dia não recomeçou!
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
“Ai, ai! Como tudo está esquisito hoje! E ontem as coisas aconteciam exatamente como de costume. Será que fui trocada durante a noite? Deixe-me pensar: eu era a mesma quando levantei esta manha? Tenho uma ligeira lembrança de que me senti um bocadinho diferente. Mas, se não sou a mesma, a próxima pergunta é: Afinal de contas quem sou eu? Ah...este é o grande enigma!”
Para as coisas importantes nunca é tarde demais, ou no meu caso, muito cedo, para sermos quem queremos. Não há um limite de tempo, comece quando quiser. Você pode mudar ou não. Não há regras. Espero que você faça o melhor. Espero que veja as coisas que a assustam. Espero que sinta coisas que nunca sentiu antes...
Espero que conheça pessoas com diferentes opiniões. Espero que viva uma vida da qual se orgulhe. E se você achar que não, espero que tenha a força para começar novamente !
O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON
sábado, 22 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
O melhor a fazer é ter a coragem de escolher.
Seja a escolha de lutar pelo seu desejo, ou para descobri-lo,
Seja a de abrir mão dele.
E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência...
Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor.
Sim, a vida é insuficiente.
Mas é o que temos.
E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.”
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Nesse dia das crianças resolvemos fazer algo diferente, juntamos amigos, movimentamos pessoas e bora fazer uma ação social pra criançada. Entregamos 300 sacolinhas surpresas em um bairro carente aqui da cidade.
Carente??? Olhando aquelas crianças observei que carência é uma palavra que descreve perfeitamente muitas delas, mas não é carência de dinheiro não, é carência de amor, de cuidado, carência de ser criança.
Com roupas maiores do que elas, narizinhos sujos, pés descalços num chão imundo e parecendo não se importar mais com o cheiro de esgoto que reinava no ar, elas vinham correndo em volta de nós pra receber aquele presentinho de Dia das Crianças, o único que ganhariam, abriam com os rostinhos iluminados e iam direto nos brinquedos, ou alguns mais afobados enfiava dois chocolate de uma vez na boca.
O que me chamou mais atenção, foi uma família que morava numa casa velha, rua sem asfalto, seis crianças, inclusive um bebezinho, mas o brilho no olhar daquela família era diferente, percebi que eles podiam ser carentes de dinheiro, mas não eram carentes de amor. Ali sobrava amor pra todas aquelas seis crianças. Uma delas falando comigo perguntou onde eu trabalhava e se eu ganhava muito, eu ri dizendo que dava pra sobreviver, e ela sorriu dizendo: Tia, minha mãe fala que todos os trabalhos são honrados e por menos que se ganhe, temos sempre que agradecer porque tem muita gente passando fome por aí. Perguntei no que a mãe dela trabalhava e ela me disse: Minha mãe cata papelão na rua. Meus olhos encheram de lagrimas, eu dei um abraço forte nela, desejei feliz dia das crianças e ela saiu pra brincar com os brinquedos que acabou de ganhar. Fiquei pensando. Agente sempre quer ter mais e mais, carro do ano na garagem, a casa dos sonhos, viagens pra todos os lugares, e essa família com seis crianças, levanta as mãos pro céu e agradece por não passar fome.
Percebi que aquela família, podia sim, como eu disse ser carente de dinheiro, mas eles eram tudo que qualquer pessoa gostaria de ser, eles eram nobres de coração, eles se cuidavam, se respeitavam e eu tenho certeza que se qualquer mendigo de rua pedisse abrigo na casa deles jamais seria negado.
Eu cheguei achando que daria presentes pra todas aquelas crianças, mas no fim, quem acabou recebendo os presentes fui eu, me ensinaram a sorrir mais e a ser feliz com o que eu tenho, ganhei um monte de abraço gostoso e agora convenhamos, tem coisa mais gostosa do que trabalhar pra criança?
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
“Sorrir com os olhos. Falar pelos cotovelos, meter os pés pelas mãos. Em mim, a anatomia não faz o menor sentido. Sou do tipo que lê um toque, que observa com o coração e caminha com os pés da imaginação. Multiplico meus cinco sentidos por milhares e me proponho a descobrir todos os dias novas formas de sentir. Quero o cheiro da felicidade, o gosto da saudade, o olhar do novo, a voz da razão e o toque da ternura. Luto contra o óbvio, porque sei que dentro de mim há um infinito de possibilidades e embora sentimentos ruins também transitem por aqui, sei que devo conduzi-los com a força do pensamento até a porta de saída. Decidi não delegar função para cada coisa que eu quero. Nem definir o lugar adequado para tudo de bom que eu sinto. Nossos sentimentos são seres vivos e decidem sem nos consultar. A prova de que na vida, rótulos são dispensáveis e sentimentos inclassificáveis.”