O amor algumas vezes enlouquece as pessoas. Se é o caso de classificarmos de loucura atitudes que se desviam do padrão normal de comportamento.
Quando está historia começa Portugal era um pais não constituído a muito tempo. Dom Afonso Henrique criara a nação portuguesa em 1139 e legara a dom Sancho, seu filho, as terras resultantes do acordo com os reinos de Leão, Aragão, Navarra e Castela. Morto este, o trono passa para o filho, que se torna rei com o nome de Dom Afonso II. Foi ele quem iniciou as guerras contra os mouros, expandindo os domínios lusitanos. Tendo morrido em combate foi sucedido pelo filho, outro Sancho, um fraco, que entregou o comando do reino ao irmão mais tarde Dom Afonso III. Esse governante derrotou definitivamente os mouros e Portugal estabeleceu-se como nação soberana daquela época. Mas foi com Dom Dinis que Portugal conheceu o florescimento cultural: este rei fundou a Universidade de Coimbra e protegeu os poetas. Durante seu reinado houve paz. Morto Dom Diniz em 1325 seu filho o sucede, conhecido como Afonso IV.
Dom Afonso IV tinha um filho, Pedro, e é aqui que começa nossa história, também narrada por Luís Vaz de Camões no Canto III de Os Lusíadas.
Dom Pedro se enamorou por uma linda jovem portuguesa chamada Inês. Vinha ela de origem nobre, mas não lhe corria o sangue real. Para preservar a linhagem real era recomendado aos príncipes herdeiros contrair bodas com moças que proviessem de famílias com sangue real. Parentes e conselheiros tentaram em vão arranjar um casamento adequado para o futuro rei, mas Pedro não queria casar com nenhuma princesa. Amava Inês e por ela era amado.
Mas Portugal era uma nação nova e orgulhosa.além de comprometer a pureza do sangue real havia interesses políticos em jogo, o casamento com uma princesa poderia ocasionar crescimento político e econômico do reino português.
Mas não havia argumento capaz de tirar da cabeça do príncipe a decisão de casar-se com Inês. Enquanto os dois jovens seguiam vivendo seus amores, comentavam a corte, murmurava o povo e o descontentamento se alastava.
Decidiu o rei então tomar a medida mais extrema. Aconselhado por um grupo de súditos descontentes com o caminho que se desenhava para o futuro do país o rei mandou assassinar a jovem Inês, aproveitando-se da ausência do príncipe.
Foi pois, Inês de Castro trazida à presença do rei com os pulsos amarrados, cabelos em desalinho, pedindo clemência por um crime que nem sequer sabia haver cometido. O rei sentiu-se profundamente tocado ao ver a prisioneira atirada a seus pés, isso só aumentando quando a jovem lhe dirigiu palavras supliques, ela rogou que a desterrasse, rogou-lhe que não a matasse.
Doeu o coração do rei. Queria perdoá-La, quis deixá-La ir, quis...mas nesse momento os dois conselheiros sacaram as espadas das bainhas e atravessaram com elas o peito de Inês. Ali mesmo nos pés do rei morreu Inês, balbuciando o nome de Pedro, seu amado.
Foi a morte mais dolorosa do reino português. Choraram as arvores, choraram os rios e por muito tempo choraram as ninfas que habitavam os prados onde em dias mais despreocupados passeavam os dois jovens. As ninfas choraram tanto que suas lagrimas somadas as derramadas pela jovem aos pés do trono uniram-se para formar uma fonte lamuriosa de águas cristalinas. Esse lugar ficou conhecido como Fonte dos Amores de Inês.
Tempo depois Pedro voltou. Chegou a Portugal sem nada saber. Chegou com o coração trazendo saudades ardentes. Ao passar pelos prados que corria de mãos dadas com Inês sentiu o coração pesando de melancolia e com isso apressou-se para encontrar a amada.
No castelo recebeu a primeira noticia, era dele o trono, seu pai havia morrido. Depois recebeu a segunda da morte de sua amada.
Pedro agora era rei, mas um rei sem alma. Haviam matado a linda Inês, que ele um dia encontrara posta em sossego. Chorou Pedro, urrou como as feras, de ódio e horror.
Porém era dele a vingança e dela não abriria mão. Não descansou até que lhe entregassem os conselheiros matadores. Chegando eles agrilhoados a sala do trono foram forçados a jurar fidelidade à efígie de Inês, rainha depois de morta. Depois a cada um deles arrancou do peito ainda vivo o coração.
Dom Afonso IV tinha um filho, Pedro, e é aqui que começa nossa história, também narrada por Luís Vaz de Camões no Canto III de Os Lusíadas.
Dom Pedro se enamorou por uma linda jovem portuguesa chamada Inês. Vinha ela de origem nobre, mas não lhe corria o sangue real. Para preservar a linhagem real era recomendado aos príncipes herdeiros contrair bodas com moças que proviessem de famílias com sangue real. Parentes e conselheiros tentaram em vão arranjar um casamento adequado para o futuro rei, mas Pedro não queria casar com nenhuma princesa. Amava Inês e por ela era amado.
Mas Portugal era uma nação nova e orgulhosa.além de comprometer a pureza do sangue real havia interesses políticos em jogo, o casamento com uma princesa poderia ocasionar crescimento político e econômico do reino português.
Mas não havia argumento capaz de tirar da cabeça do príncipe a decisão de casar-se com Inês. Enquanto os dois jovens seguiam vivendo seus amores, comentavam a corte, murmurava o povo e o descontentamento se alastava.
Decidiu o rei então tomar a medida mais extrema. Aconselhado por um grupo de súditos descontentes com o caminho que se desenhava para o futuro do país o rei mandou assassinar a jovem Inês, aproveitando-se da ausência do príncipe.
Foi pois, Inês de Castro trazida à presença do rei com os pulsos amarrados, cabelos em desalinho, pedindo clemência por um crime que nem sequer sabia haver cometido. O rei sentiu-se profundamente tocado ao ver a prisioneira atirada a seus pés, isso só aumentando quando a jovem lhe dirigiu palavras supliques, ela rogou que a desterrasse, rogou-lhe que não a matasse.
Doeu o coração do rei. Queria perdoá-La, quis deixá-La ir, quis...mas nesse momento os dois conselheiros sacaram as espadas das bainhas e atravessaram com elas o peito de Inês. Ali mesmo nos pés do rei morreu Inês, balbuciando o nome de Pedro, seu amado.
Foi a morte mais dolorosa do reino português. Choraram as arvores, choraram os rios e por muito tempo choraram as ninfas que habitavam os prados onde em dias mais despreocupados passeavam os dois jovens. As ninfas choraram tanto que suas lagrimas somadas as derramadas pela jovem aos pés do trono uniram-se para formar uma fonte lamuriosa de águas cristalinas. Esse lugar ficou conhecido como Fonte dos Amores de Inês.
Tempo depois Pedro voltou. Chegou a Portugal sem nada saber. Chegou com o coração trazendo saudades ardentes. Ao passar pelos prados que corria de mãos dadas com Inês sentiu o coração pesando de melancolia e com isso apressou-se para encontrar a amada.
No castelo recebeu a primeira noticia, era dele o trono, seu pai havia morrido. Depois recebeu a segunda da morte de sua amada.
Pedro agora era rei, mas um rei sem alma. Haviam matado a linda Inês, que ele um dia encontrara posta em sossego. Chorou Pedro, urrou como as feras, de ódio e horror.
Porém era dele a vingança e dela não abriria mão. Não descansou até que lhe entregassem os conselheiros matadores. Chegando eles agrilhoados a sala do trono foram forçados a jurar fidelidade à efígie de Inês, rainha depois de morta. Depois a cada um deles arrancou do peito ainda vivo o coração.
Pedro vingou Inês, coroou-a rainha, mas a felicidade nunca mais teve de volta.
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