Mas você continua em mim. Eu posso desligar o computador, posso quebrar a televisão, nunca mais ler jornal, fechar os olhos, apertar os punhos, tapar os ouvidos, encher minha boca de tantas outras palavras, de tantos outros cantos que não falem de você.
Mas não, nada adianta. Não te cantar não significa não te escrever nas minhas entrelinhas, tapar os ouvidos não significa não te ecoar o tempo todo dentro de mim, no escuro do que é ser eu. Murros ao vento não impedem a dor, olhos fechados também conseguem chorar sua ausência. Jornal, Internet, televisão, fax, rádio, código Morse, sinal de fumaça...Como se a nossa sintonia dependesse mesmo disso tudo...
noossa, Marcela! Que lindo *
ResponderExcluirAdorei as metáforas que você usou. Eu peguei a mania de tentar me imaginar escrevendo o que os outros escreve, e achei o modo como você colocou tudo super.. não sei uma palavra.
Só sei que eu gostei. rs