Mabon é o nome
dado pelos Celtas para o Equinócio de Outono.
Significa uma
das oito celebrações da Roda do Ano, marcando as mudanças ocorridas na Natureza
e dentro de nós mesmos.
É o momento de
agradecermos à Mãe Terra por tudo que colhemos, por nos sustentar e nutrir, por
nos abrigar, nos confortar e focalizarmos nossas energias na sua cura, na sua
restauração.
Devemos enxergar
o Outono como um período de introspecção e recolhimento, ele faz parte de um
ciclo perfeito, seus grãos serão as sementes da próxima primavera, tudo se
transforma e recria. É uma época do equilíbrio, da paz e do tempo de se fazer
uma avaliação de tudo aquilo que foi plantado e colhido. As folhas começam a
cair e o Sol a minguar rapidamente. A natureza declina e se prepara para a
chegada do inverno.
É tempo de
equilibrar a luz e a sombra dentro de nós, conciliarmos os opostos, o corpo e a
alma, pois a partir do segundo dia do Outono, as noites começam a ficar mais
longas do que os dias. Dentro da Roda do Ano, este festival marca o último
passo do calendário Celta, quando no próximo festival, em Samhain, iniciamos um
novo ano.
"Mãe Terra, portadora de toda a vida,
que percorre a terra verde às nascentes que brotam do teu ventre, nós lhe honramos com a chegada do outono,
agradecendo por nos sustentar neste rito sagrado.
Mãe Terra, aceitai a nossa eterna gratidão!"
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