Hoje eu acordei assim,
a luz do sol que tinha acabado de nascer feria meus olhos.
Pensei “Putz nem tomando esse remédio eu consegui dormir mais.”
Acordei com o gosto dos meus pesadelos ainda na boca.
O pouco que havia dormido tinha me dado sonhos angustiantes,
de dúvidas e inquietudes que haviam ficado em minha alma. Ontem havia sido um dia bem difícil.
Percebi que dormi com o computador ligado ao meu lado,
e o som com o qual eu adormecera ainda estava tocando,
Black Sabbath,
me lembrei que tinha colocado o mídia em repetição,
ou seja, o som tocou infinitamente.
Pode ser irônico e alguém pode até me perguntar:
“dormir ouvindo Black Sabbath, quem não tem pesadelos?”,
mas não, eu sabia que só uma musica forte aliviaria a minha alma,
e ontem era vez do querido Ozzy.
Pois bem, a música ainda tocava em sons baixos.
Abri mais meus olhos e percebi que tudo ainda estava como na noite anterior,
as roupas de ontem jogadas no chão, o celular bem longe,
o ursinho favorito havia caído da cama e estava no chão,
a bolsa da hello kitty em cima da penteadeira,
a blusa do namorado jazia quieta num canto mais escuro,
o copo de coca e os lenços amassados na cabeceira.
Pelos lenços amassados percebi que nem tudo havia sido somente um pesadelo,
algumas coisas haviam sido reais, e bem reais.
Tentei me levantar e percebi que minha cabeça latejava.
Maldito remédio que me fazia dormir e quase me matava de dor de cabeça no dia seguinte.
Fiz um esforço e olhei o relógio
07:05 da manhã
Pra quem havia dormido as 05h as coisas não estavam nada boas.
Resolvi desligar a musica que ainda tocava e tentar voltar ao sono
Pelo meu estado de lentidão eu percebi que o remédio ainda estava em meu organismo o que retardava os meus movimentos.
Quando fui desligar percebi que as batidas de Iron Man tocavam a todo vapor.
Iron Man, uma das minhas músicas favoritas,
Homem de ferro...
Minha mente entorpecida tentava lembrar-se do que a musica dizia
Desisti.
Prometi que mais tarde procuraria.
Desliguei o som e fui tentar retornar ao sono.
Confesso que a música ainda continuava em minha mente
perseguindo...
Me lembrei então de uma parte da tradução que dizia
“ninguém o queria por perto e ele queria vingança do mundo
matando pessoas que um dia salvou”
e terminava com a frase “o homem de ferro vive de novo.”
Me dei por vencida.
Só aquele pedaço já me colocaria no sono outra vez.
Engano meu.
Fiquei imaginando como seria ser um homem de ferro,
Coberto com uma armadura impenetrável,
sem se machucar com as coisas alheias,
com o mundo, apenas machucar os outros.
E pensei que durante muito tempo eu fui uma mulher de ferro, não deixando nada ultrapassar minha armadura,
mas com o tempo acabei desistindo e a armadura se fundiu.
Será que não é o momento de colocá-la de novo? Me questiono. Será que não é hora do homem de ferro viver outra vez?
Em meio a esses meus devaneios, me pergunto se eu não estou ficando louca
Aliás, louca eu sei que sou, mas tenho medo de virar uma esquizofrênica.
Imagina eu, acordando um belo dia e percebendo:
MELECA...VIREI ESQUIZOFRENICA! Rs
Uma vez li um livro que contava a historia de um esquizofrênico.
Ele dizia que a esquizofrenia se dá como um transtorno psicológico,
a pessoa sofre alucinações, alterações no pensamento,
alterações da realidade física, transtorno de humor,
paranóia.
Inclusive esse esquizofrenico era filho de um embaixador,
e foi diagnosticado com um tipo de esquizofrenia indiferenciada,
ou seja, é um tipo de doença em que ele tem uma apatia a realidade,
ele preferia viver no mundo em que ele mesmo criou.
Neste caso ele conseguia transparecer sua genialidade nas pinturas.
Era sua única ponte de contato com a realidade.
Agora deitada na minha cama com o papel e caneta na mão
(ok eu não consegui dormir, muitas idéias ao mesmo tempo na cabeça, quem sabe quando eu as colocar no papel elas me deixem em paz pra eu poder descansar.)
eu penso que o mundo de esquizofrenia é com certeza um mundo bem melhor que o nosso.
Eu seria uma mistura de Alice vivendo no meu País das Maravilhas, com o Homem de Ferro,
pois nada no mundo exterior conseguiria ultrapassar minha barreira da realidade.
As coisas nao parecem assim tão ilógicas ou loucas quando voce as observa de um outro angulo.
E eu posso dizer que quero continuar louca,
Vivendo minha vida da maneira que sonho
E nao da maneira como os outros desejam.
Talvez eu seja uma esquizofrenica,
talvez daqui há alguns anos eu esteja morando num sanatorio,
vivendo num mundo irreal da Alice
talvez....
Mas por enquanto aprendi uma grande lição
Tomar cuidado com o que vê antes de dormir
E nunca, jamais, em hipotese nenhuma dormir ouvindo Black Sabath
BOA NOITE OU BOM DIA!
a luz do sol que tinha acabado de nascer feria meus olhos.
Pensei “Putz nem tomando esse remédio eu consegui dormir mais.”
Acordei com o gosto dos meus pesadelos ainda na boca.
O pouco que havia dormido tinha me dado sonhos angustiantes,
de dúvidas e inquietudes que haviam ficado em minha alma. Ontem havia sido um dia bem difícil.
Percebi que dormi com o computador ligado ao meu lado,
e o som com o qual eu adormecera ainda estava tocando,
Black Sabbath,
me lembrei que tinha colocado o mídia em repetição,
ou seja, o som tocou infinitamente.
Pode ser irônico e alguém pode até me perguntar:
“dormir ouvindo Black Sabbath, quem não tem pesadelos?”,
mas não, eu sabia que só uma musica forte aliviaria a minha alma,
e ontem era vez do querido Ozzy.
Pois bem, a música ainda tocava em sons baixos.
Abri mais meus olhos e percebi que tudo ainda estava como na noite anterior,
as roupas de ontem jogadas no chão, o celular bem longe,
o ursinho favorito havia caído da cama e estava no chão,
a bolsa da hello kitty em cima da penteadeira,
a blusa do namorado jazia quieta num canto mais escuro,
o copo de coca e os lenços amassados na cabeceira.
Pelos lenços amassados percebi que nem tudo havia sido somente um pesadelo,
algumas coisas haviam sido reais, e bem reais.
Tentei me levantar e percebi que minha cabeça latejava.
Maldito remédio que me fazia dormir e quase me matava de dor de cabeça no dia seguinte.
Fiz um esforço e olhei o relógio
07:05 da manhã
Pra quem havia dormido as 05h as coisas não estavam nada boas.
Resolvi desligar a musica que ainda tocava e tentar voltar ao sono
Pelo meu estado de lentidão eu percebi que o remédio ainda estava em meu organismo o que retardava os meus movimentos.
Quando fui desligar percebi que as batidas de Iron Man tocavam a todo vapor.
Iron Man, uma das minhas músicas favoritas,
Homem de ferro...
Minha mente entorpecida tentava lembrar-se do que a musica dizia
Desisti.
Prometi que mais tarde procuraria.
Desliguei o som e fui tentar retornar ao sono.
Confesso que a música ainda continuava em minha mente
perseguindo...
Me lembrei então de uma parte da tradução que dizia
“ninguém o queria por perto e ele queria vingança do mundo
matando pessoas que um dia salvou”
e terminava com a frase “o homem de ferro vive de novo.”
Me dei por vencida.
Só aquele pedaço já me colocaria no sono outra vez.
Engano meu.
Fiquei imaginando como seria ser um homem de ferro,
Coberto com uma armadura impenetrável,
sem se machucar com as coisas alheias,
com o mundo, apenas machucar os outros.
E pensei que durante muito tempo eu fui uma mulher de ferro, não deixando nada ultrapassar minha armadura,
mas com o tempo acabei desistindo e a armadura se fundiu.
Será que não é o momento de colocá-la de novo? Me questiono. Será que não é hora do homem de ferro viver outra vez?
Em meio a esses meus devaneios, me pergunto se eu não estou ficando louca
Aliás, louca eu sei que sou, mas tenho medo de virar uma esquizofrênica.
Imagina eu, acordando um belo dia e percebendo:
MELECA...VIREI ESQUIZOFRENICA! Rs
Uma vez li um livro que contava a historia de um esquizofrênico.
Ele dizia que a esquizofrenia se dá como um transtorno psicológico,
a pessoa sofre alucinações, alterações no pensamento,
alterações da realidade física, transtorno de humor,
paranóia.
Inclusive esse esquizofrenico era filho de um embaixador,
e foi diagnosticado com um tipo de esquizofrenia indiferenciada,
ou seja, é um tipo de doença em que ele tem uma apatia a realidade,
ele preferia viver no mundo em que ele mesmo criou.
Neste caso ele conseguia transparecer sua genialidade nas pinturas.
Era sua única ponte de contato com a realidade.
Agora deitada na minha cama com o papel e caneta na mão
(ok eu não consegui dormir, muitas idéias ao mesmo tempo na cabeça, quem sabe quando eu as colocar no papel elas me deixem em paz pra eu poder descansar.)
eu penso que o mundo de esquizofrenia é com certeza um mundo bem melhor que o nosso.
Eu seria uma mistura de Alice vivendo no meu País das Maravilhas, com o Homem de Ferro,
pois nada no mundo exterior conseguiria ultrapassar minha barreira da realidade.
As coisas nao parecem assim tão ilógicas ou loucas quando voce as observa de um outro angulo.
E eu posso dizer que quero continuar louca,
Vivendo minha vida da maneira que sonho
E nao da maneira como os outros desejam.
Talvez eu seja uma esquizofrenica,
talvez daqui há alguns anos eu esteja morando num sanatorio,
vivendo num mundo irreal da Alice
talvez....
Mas por enquanto aprendi uma grande lição
Tomar cuidado com o que vê antes de dormir
E nunca, jamais, em hipotese nenhuma dormir ouvindo Black Sabath
BOA NOITE OU BOM DIA!
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