quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010



Ela põe sua maquiagem
Como grafite nas paredes do centro
Ela tem seu pequeno livro de conspirações
Em sua mão
Ela é uma paranóica como
Espécies ameaçadas de extinção
Ela é única
Ela é a última das garotas americanas

Ela veste seu sobretudo
Para a chegada do inverno nuclear
Ela está andando com sua bicicleta
Como uma fugitiva da massa crítica
Ela está em greve de fome
Por aqueles que não conseguirão sobreviver para o jantar
Ela ganha o suficiente para sobreviver
Para um feriado da classe trabalhadora

Ela é uma fugitiva do sistema incorporado
Ela não vai cooperar
Ela é a última das garotas americanas
Ela toca seus discos de vinil
Cantando canções à beira da destruição
Ela é uma bobinha quando comparada
Aos criminosos quebrando as regras
Ela virá primeiro
Para o fim da civilização do oeste
Ela é uma guerra sem fim
Como uma heroína por uma causa perdida
Como um furacão
No coração da devastação
Ela é um desastre natural
Ela é a última das garotas americanas

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