domingo, 20 de setembro de 2009
Eu pensei que pudesse esquecer certos velhos costumes
Eu pensei que já não me lembrasse de coisas passadas
Eu pensei que pudesse enganar a mim mesmo dizendo
Que essas coisas da vida em comum não ficava marcadas.
Não pensei que me fizessem falta umas poucas palavras
Dessas coisas simples que dizemos antes de dormir
De manhã o bom-dia na cama, a conversa informal
O beijo depois o café, o cigarro e o jornal
Os costumes me falam de coisas, de fatos antigos
Não me esqueço das tardes alegres com nosso amigos.
Um final de programa, fim de madrugada
O aconchego da cama, a luz apagada
Essas coisas só mesmo com o tempo
Se pode esquecer.
Então eu me vejo sozinho como estou agora
E respiro toda a liberdade que alguém pode ter
De repente ser livre até me assusta
Me aceitar sem você certas vezes me custa
Como posso esquecer dos costumes
Se nem mesmo esqueci de você
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